domingo, 15 de maio de 2011

Dia Complicado!

Meu dia foi difícil, é muito complicado lidar com seres humanos, é necessário ter muito jogo de cintura para resolver os conflitos surgidos no cotidiano escolar. Pais que ligam e com razão para reclamar que seus filhos foram mordidos pelo colega, alguns professores reclamando porque precisam fazer HTP (Horário de Trabalho Pedagógico), ou que estão estressados e com razão por receberem bilhetes malcriados dos pais que acreditam que nós professores/direção não podemos errar e que temos certas obrigações que na realidade são deles, dos responsáveis, outros que querem vaga no horário determinado por eles... porém algo que ouvi de uma mãe que chegou a escola muito angustiada a procura de uma vaga para sua filhinha salvou meu dia. Após uma longa conversa e vários telefonemas consegui enfim solucionar o problema, então a mãe que outrora estava muito nervosa me disse a senhora é muito compentente, uau ganhei o dia,rs

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Alfabetizar na Educação Infantil. Pode?

Texto da revista Nova Escola

A polêmica sobre ensinar ou não as crianças a ler e a escrever já na Educação Infantil tem origem em pressupostos diferentes a respeito de várias questões. Entre elas:
O que é alfabetização? Alguns educadores acham que é a aquisição do sistema alfabético de escrita; outros, um processo pelo qual a pessoa se torna capaz de ler, compreender o texto e se expressar por escrito.
Como se aprende a ler e escrever? Pode ser uma aprendizagem de natureza perceptual e motora ou de natureza conceitual. O ensino, no primeiro caso, pode estar baseado no reconhecimento e na cópia de letras, sílabas e palavras. No segundo, no planejamento intencional de práticas sociais mediadas pela escrita, para que as crianças delas participem e recebam informações contextualizadas.
O que é a escrita? Há quem defenda ser um simples código de transcrição da fala e os que acreditam ser ela um sistema de representação da linguagem, um objeto social complexo com diferentes usos e funções.
Em razão desses diferentes pressupostos, alguns educadores receiam a antecipação de práticas pedagógicas tradicionais do Ensino Fundamental antes dos 6 anos (exercícios de prontidão, cópia e memorização) e a perda do lúdico. Como se a escrita entrasse por uma porta e as atividades com outras linguagens (música, brincadeira, desenho etc.) saíssem por outra. Por outro lado, há quem valorize a presença da cultura escrita na Educação Infantil por entender que para o processo de alfabetização é importante a criança ter familiaridade com o mundo dos textos.
Na Educação Infantil, as crianças recebem informações sobre a escrita quando: brincam com a sonoridade das palavras, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos; manuseiam todo tipo de material escrito, como revistas, gibis, livros, fascículos etc.; e o professor lê para a turma e serve de escriba na produção de textos coletivos.

Alguns alunos estão imersos nesse contexto, convivendo com adultos alfabetizados e com livros em casa e aprendendo as letras no teclado do computador. Eles fazem parte de um mundo letrado, de um ambiente alfabetizador. Outros não: há os que vivem na zona rural, onde a escrita não é tão presente, e os que, mesmo morando em centros urbanos, não têm contato com pessoas alfabetizadas e com os usos sociais da leitura e da escrita.

Grande parte das crianças da escola pública depende desse espaço para ter acesso a esse patrimônio cultural. A Educação Infantil é uma etapa fundamental do desenvolvimento escolar das crianças. Ao democratizar o acesso à cultura escrita, ela contribui para minimizar diferenças socioculturais. Para que os alunos aprendam a ler e a escrever, é preciso que participem de atos de leitura e escrita desde o início da escolarização. Se a Educação Infantil cumprir seu papel, envolvendo os pequenos em atividades que os façam pensar e compreender a escrita, no final dessa etapa eles estarão naturalmente alfabetizados (ou aptos a dar passos mais ousados em seus papéis de leitores e escritores)".


Regina Scarpa é coordenadora
pedagógica da Fundação Victor Civita. 


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Breve relato sobre meu dia de trabalho.

Hoje fizemos exposição das atividades realizadas pelas crianças sobre Índios e Mães, foi um dia de muito trabalho para as professoras, funcionários e direção. Tivemos além da exposição palestra com a dentista R, exibição de vídeos das crianças na horta, entrando na escola e no refeitório. Observei que a maioria das mães amaram, bem como as vovós, os pais, as bisavós, as titias, porém fiquei triste ao perceber que algumas mães por motivo de trabalho não puderam estar presentes e seus filhos choraram sua ausência. Outro fato que me chamou a atenção foi que a aluna L, pediu para que a professora escrevesse em seu cartão que gostaria muito que sua mãe estivesse presente, mas sua mãe está no hospital, confesso que quando li fiquei emocionada, porque a mãe de L não está hospitalizada, mas encarcerada há dois anos.
Então pensei será que ainda devemos comemorar o dia das mães em nossas Unidades Escolares?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dica

Quando você for chamar à atenção de seu aluno(a), aquele(a) que não para quieto(a), está sempre envolvido(a) em conflitos... faça contato visual, fale em tom de voz firme e com autoridade peça para que ele(a) também olhe pra você. Gritar não resolve, pois a maioria das crianças estão acostumadas com gritos.
Demonstre a criança que você gosta dele(a), porém não gosta do seu comportamento negativo. Procure ressaltar os pontos positivos da criança e com certeza obterá algum sucesso.

"Água mole em pedra dura tanto bate até que fura"
Hoje estive observando a criança R do Maternal II, fiquei maravilhada em verificar o quanto R se desenvolveu. Ele chegou a escola triste, não aceitava nenhum tipo de carinho... e hoje veio até mim e eu o segurei em meus braços e lhe pedi um beijo e para minha surpresa ganhei um beijo doce na face, essa demonstração de carinho de R não tem preço. A avó outro dia nos relatou que R não sorria e que aprendeu a sorrir na escola. 

domingo, 1 de maio de 2011

Não desista

(...)Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades.Ao contrário,esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos.(...)
Gabriel Chalita

Semear

"Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"
Gabriel Chalita